quinta-feira, 13 de março de 2008

Greve dos professores – A verdadeira realidade

Se há coisa que toda a gente já reparou foi na manifestação dos professores, até porque foi noticiada em todos os meios de comunicação e de certo modo foi um feito em várias áreas, como a área da concordância intelectual, visto que era muita gente a manisfestar pelo mesmo motivo e o da orientaçao, já que toda a gente deu com o sítio.
A greve dos professores deste sábado foi potenciada por vários factores. Socioeconomicamente falando, esta manifestação tem algo que se diga, tal como: foi muito grande e para professores, aqueles manifestantes parecem meninas a gritar, o que dá a toda a reivindicação um ar pouco sério, e até um pouco piadética. 
Tudo bem, foi uma grande manifestação, e conseguiu mesmo superar em importância uma marcha gay e toda a gente sabe a importância que se dá a uma marcha gay. Sim! Porque pessoas do mesmo sexo a conviver de forma extravagantemente badalhoca enquanto passam pela avenida principal só é entretenimento para a terceira idade que não esta a ver o programa da manhã.

Mas não é isso que interessa. Eu estou aqui para desvendar a realidade que ninguém conhece e que precisa de ser desvendada. Uma realidade tão perturbadora que pode chocar os leitores mais sensíveis.
A verdadeira razão pela qual os “profes” decidiram ir em massa para Lisboa manifestar, e eu sublinho isto, os “profes” foram em massa para Lisboa porque os sindicatos davam bolinhos e salgadinhos. É chocante o que se faz por bocadinhos de massa recheado fritos, mas é verdade. Professores de todo o país viajaram milhares de quilómetros porque se davam bolinhos em Lisboa e porque umas compras no Colombo dão sempre jeito.
Este foi um golpe muito baixo dos sindicatos contra o governo, mas o governo não se ficou e nestes jogos de política. 
Ao que parece o governo engendrou uma manifestação dos estudantes para esse mesmo dia, que por alguma razão alheia ao meu domínio não se veio a realizar. Aparentemente o governo está mais ciente do que se passa nas escolas do que os professores pensam, já que ao juntar alunos e professores, aconteceria o inevitável, ou seja, alunos a bater em professores!
Assim os professores iam embora sem fazer o devido protesto, o governo garantia a continuidade ao garantir a felicidade do futuro!
Mas no final nem tudo ficava perdido para os professores, já que seguiam para casa depois de comer bolinhos à pála!

Fertilizado pelo grande Thor, o Judeu do Martelo

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