Concursos de TV

Não é por acaso que nós, portugueses, nos podemos gabar de ser um povo muito paciente,não só graças a políticas do passado mas também porque vê muita má televisão. Se repararmos, não existem muitas coisas na televisão portuguesa que sejam dignas de uma introspecção séria (ou de qualquer outro tipo de introspecção). Um exemplo do que eu estou a relatar são os concursos de televisão!!! (que, permitam-me o comentário, são cócó).

Os concursos de televisão são uma das coisas que uma pessoa tem de combater para não ser degulado pela palermice total.E eu digo isto não só porque ver Fernando Mendes a bater o coro ás velhinhas é mau. É porque é extremamente mau.
Eu tenho também uma teoria quanto a uma mudança comportamental dos velhinhos. Uma teoria que me elevará ao nível de Darwin ou Einstein. (isto é exagerar um bocadinho, mas estarei de certeza ao nível do mítico mestre Alves). A teoria consiste no habito de leitura dos velhinhos, que já não lêem obituário para fazerem as devidas actualizações á lista telefónica, mas começaram a ler aquela publicidade irritante que nos chega pela caixa de correio, todos os dias, para se manterem actualizados na mudança dos preços para não falhar nesse mítico concurso de nome "Preço Certo".

Podemos também distinguir 3 tipos diferentes de concorrentes:

• Primeiro, temos os que pensam que são engraçados e que, basicamente afirmam o estilo de pseudo estupidez que envolve o concurso.
  
• Temos também o concorrente tímido, que parece que esta com uma bruta dose de gases ou que apanhou naquele momento uma valente diarreia.
  
• E por fim temos aquelas pessoas que insistem em levar o xóriço “lá da terra” para o apresentador provar. (eu até acho bem a delicadeza do apresentador em provar. Não acho graça nenhuma é ao sacana do pedaço de xóriça que lhe ficou prezo entre os dentes e nos aturmenta o raio do concurso inteiro).
  

Depois temos a bestial cena da galinha que foi levada pelo concorrente (talvez com o propósito do apresentador lhe fazer festinhas) e que se escapou, levando a assistente por sinal bastante atraente a persegui-la, relativamente vergada e com os braços bastante esticados, durante uma boa parte  do programa.

Pois é! Visto que os programas portugueses estão construídos para pessoas em estado vegetativo ou que tenham um QI comparável ao de um belo bolo de arroz, não admira que os portugueses ao longo dos tempos se tenham vergado à teoria darwinista e tenham ficado imunes a este tipo de coisas, ganhando assim uma paciência e uma inércia a mexer o "fat ass" que só é combatida com bolinhos e salgadinhos (ver Greve dos professores – A verdadeira realidade).

Adubado Por: Thor, o Judeu do Martelo