terça-feira, 31 de julho de 2007

Abre o Paint e vem(te), a 1ª Obra

Bem, ainda agora começou o novo passatempo do MTPB, e já nos chegam obras de todo o mundo, inclusive de São Verissimo.

Eis a primeira obra e seu resumo, enviada por Ricardo Fernandes, o Grande.

Obra:

Resumo:

Esta obra surge em contra-ataque ao capitalismo selvagem que se vive na sociedade actual.
O filme de André Klotzel, Capitalismo selvagem, fala-nos precisamente disso. Este autor, e em particular este filme, influenciou ao máximo esta obra... Outro autor que também contribui para o produto que aqui surgiu foi o grande Francis Bacon(Pintor irlandês nascido em Dublin, cujos quadros invariavelmente mostram cenas de solidão, brutalidade e horror.).
As fantasias masoquistas, a pedofilia, o desmembramento de corpos, a violência masculina ligada à tensão homoerótica, as práticas de dissecação forense, a atracção pela representação do corpo (um especial fascínio pelos fluidos naturais, sangue, bílis, urina, esperma, etc.) e, no geral, com tudo o que está directamente ligado à transgressão seja relacionada com o sexo, a religião (são paradigmáticos os seus retratos do Papa Inocêncio X que efectuou a partir da obra de Diego Velasquez) ou qualquer tabu, foram as peças com as quais Bacon construiu a sua visão "modernista" do mundo. Nasceu em 28 de Outubro de 1909, em Dublin e sofria de asma. Esta debilidade irritava seu pai, um homem rude e violento, que o costumava chicotear para o "fazer homem". Devido a isto Bacon criou um comportamento de oposição a seu pai. Uma infância difícil que sempre lhe influenciou na sua arte e lhe inspirou um certo desdém por essa Irlanda de sua infância, tal como Oscar Wilde e James Joyce.
Bem, esta obra reflete um pouco a vida de Francis Bacon, a meio Homem(sim, é uma Homem!) aqui representado(tem mamas?! e depois?! todos as temos, salvo algumas excepções!) pretende transmitir coisas e cenas. Estas coisas podem ser de vários tipo. Tipos estes que podem ser de várias ordens,etc.. Quanto ás cenas, podem ser de várias categorias.
A arte (do latin ars, significando técnica ou habilidade) normalmente é entendida como a atividade ligada a manifestações de ordem estética por parte do ser humano. A definição de arte, no entanto, é fruto de um processo sócio-cultural e depende do momento histórico em questão, variando bastante ao longo do tempo. Originalmente, a arte poderia ser entendida como o produto ou processo em que conhecimento é usado para realizar determinadas habilidades. Esse é o sentido usado em termos como "artes marciais". No sentido moderno, também podemos incluir o termo arte como a actividade artística ou o produto da actividade artística. Ernst Gombrich, famoso historiador de arte, afirmou que nada existe realmente a que se possa dar o nome de Arte. Existem somente artistas.
Bem, em relação à obra em si e ás figuras contidas na mesma vou apenas explicar o significado do rectângulo amarelo(canto inferior direito). Nesta obra obtém-se um espectacular efeito apenas pela utilização simples de frios e quentes. Pela utilização consciente de uma gama indescritível de recursos colorísticos e tonais mesclados à forma e ao posicionamento da forma. Isto fica bem aparente se compararmos o grande rectângulo amarelo(canto inferior direito) com a forma de diferente cor que aparece na mama azul. Eles não têm o mesmo tom nem o mesmo tamanho e a posição e deles relação com os elementos circulantes fazem, entretanto, o rectângulo avançar e a forma circular recuar.
Bem espero ter sido bastante claro, até uma próxima oportunidade.


Enviem as vossas Obras
Regards

4 comentários:

João Miranda disse...

Concordo plenamente com todo o texto, está genial!

Já Mosvlec Tazkzac dizia por volta de 1937:

"Wikipédia Rocks!"


Os meus parabéns!

regards

Anónimo disse...

Muito bem..adorei..isto sim é arte..por mim ganhava já este!!

Cumprimentos

Anónimo disse...

Bela obra!

João Miranda disse...

Vénia ao Sôtôr Cavaco Silva! Como vais sua esposa?